Friday, January 01, 2010



Quero...

Não sei o que quero...
mas sei o que não quero...


não quero sentir...
não quero sair...
não quero fugir...
não quero correr...
não quero saltar...
não quero gritar...

Walk

Monday, September 28, 2009

Há dias que eu entendo porque esta é a minha musica preferida...


Can't you see I'm easily bothered by persistence One step from lashing out at you... You want in to get under my skin And call yourself a friend I've got more friends like you What do I do? (Pre) Is there no standard anymore? What it takes, who I am, where I've been Belong You can't be something you're not Be yourself, by yourself Stay away from me A lesson learned in life Known from the dawn of time (Chorus) Respect, walk Run your mouth when I'm not around It's easy to achieve You cry to weak friends that sympathize Can you hear the violins playing your song? Those same friends tell me your every word (Pre) (Chorus) Are you talking to me? No way punk

Pure Hate...

Saturday, May 12, 2007

... i d o n ' t d i s c r i m i n a t e . . .
... i ...
... e v e r y o n e ...
Gostei da foto...
e encontrei a frase ideal...
para ela...

Dias...

Wednesday, April 18, 2007

Dias negros
Cheios de ódio
Dias de ódio
Cheios de terror
Dias de terror
Cheios de Raiva

Raiva, fervilha!!!
Fervilha em mim

Consome-te em mim

Fervilha em mim
Alegria, fervilha!!!

Dias de alegria
Cheios de alegria
Dias de luz
Cheios de luz
Dias de sol

Avo Cavernoso

Wednesday, September 13, 2006


Não seremos pais incógnitos
Netos de filhos ignaros
Mas nestes livros avaros
Só moralizam os tolos
Quem tem farelos tem quintas
Diz o bom rei ao soldado
No tempo em que o rei Fernando
Passava por ser honrado
No tempo em que Dona Márcia
Filha de Mércia Condessa
Cantava Chácaras do tempo
Em que era madre abadessa
Também depunha o meirinho
Filho de D. Charlatão
Há que vidas os não via
Mas sei de que filhos são

José Afonso

Fenix

Monday, August 28, 2006

POdia dizer muito sobre as Fenix mas vou-me remeter a enviar-vos para uns gajos que percebem mais disso que eu...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fenix versao portuga

http://en.wikipedia.org/wiki/Phoenix_(mythology) english version

GElo

Wednesday, July 05, 2006

Caminho por um mar de neve, numa jaula de frio gelo… Encerrei-me numa masmorra profunda e gelada. Escondi todas as emoções num pequeno baú negro, e enterrei-o nas trevas dos meus pensamentos, onde jamais fosse recuperado. Corri as cortinas da minha vida. Abandonei o sol e a luz. Entreguei-me à profundidade do meu destino. Cansei-me de rumar contra a maré, contra o mundo, contra mim mesmo… Abstenho-me de sentir, de ver, de ser… Prefiro ficar suspenso no limiar da existência, dotar-me ao abandono…

Tenho espírito felino, alma de pantera gigante. Afasto tudo e todos num rosnar inaudível.

Guardo o meu terreno onde ninguém o possa encontrar, onde eu não o possa largar. Percorro felinamente as fronteiras da minha racionalidade. Não quero ninguém cá dentro, não quero ninguém comigo. Quero estar só. Quero ficar entregue à minha solidão, à solidão que eu escolhi.
Sou um filho da noite… Quero uma geada nocturna que me corte a respiração. Quero uma lua suficientemente grande para esmagar a minha consciência. Quero deixar de me conseguir envolver nos meus braços, quero ser capaz de deixar de me sentir. Ficar só e apenas entregue ao frio, à escuridão, ao bloco de gelo que troquei pelo coração.

Construo arduamente invisíveis muros do mais cristalino gelo celeste. Só fica espaço para mim e para as asas que me envolvem. Ninguém mais pode passar, ninguém pode cruzar este muro, ninguém pode cruzar o meu caminho…

Sinto-me dormente no meu corpo. Paro no meio de todos os que me rodeiam só para observar a nuvem de ar que expiro, que condensa e sobe nos céus. Sou tão pouco do mundo. Não sou mais que uma gota de uma tempestade… Mas sou sim. Sou o trovão invisível. Sou o som da luz, da escuridão. A minha alma ressoa com o trovão da tempestade.

Quero gritar. Quero expelir à velocidade do som todo o desejo de voar que me assola. Quero gritar até partir todo o gelo que se formou em mim. Quero gritar até não mais ter forças para o fazer. Quero gritar até me esvair em ar e sons profanos. Quero gritar até ficar inconsciente e fora de mim…

Um olhar certo faz ferver o sangue nas veias. Queria ser um bocado de vento. Perder-me no ar da mesma forma que o faço na terra. Quebrei a minha bússola há demasiado tempo atrás. Não tenho esperança nas ferramentas humanas, só nas estrelas.

Ser fiel a mim mesmo, esquecer quem sou. Quem penso que sou… Sou um cubo quebrado, um puzzle com peças a mais. Sou um enigma intricado e insolúvel. Nunca me vou resolver. Nunca ninguém me vai resolver…

http://translucencias.blogs.sapo.pt/

Prazer vs MAgoa

"O prazer visita-nos muitas vezes; mas a mágoa agarra-se cruelmente a nós "
John Keats
Sombras na nossa alma imortal,É esse a imagem das mágoas.Traços indeléveis de traição,Aliadas a um pulsar enraivecido deGrãos de areia na ampulheta da vida.


Vocês já fartam!
Querem ser adultos à força,
Imitam os vossos pais,
Já possuem os vícios todos,
Fumam, bebem, enfim...

Vocês estão cegos pelas vossas m*rd*s,
Apenas olham para o que vocês querem
E esquecem-se de todos os outros,
Que têm o azar de partilhar
Algum objectivo convosco...

Falsos, mesquinhos,
Imaturamente maturos...
Maturamente imaturos...

Odeio-vos...

E vocês são a minha sociedade...
http://mdp.blogs.sapo.pt/